MINHA SEGUNDA PELE
MINHA SEGUNDA PELE
A minha primeira pele sentiu
O mesmo frio que a sua sente
Fiquei em carne viva
Sentindo na segunda pele as marcas do desprezo
Minha segunda pele, minha carne.
A solidão rasgou com as unhas
Fiquei ferido
Tentando sobreviver perdido
Banhei-me com meu sangue
Bati nos portões do inferno
Ninguém me recebeu
Tinha esquecido que estava vivo
Minha segunda pele hoje tem marcas
Das feridas abertas que mal cicatrizou
Se hoje sua alma sangra
São minhas lágrimas que um dia bebeste.
Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados a o autor