A morte do conto febril
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E assim o conto virou água cinzenta
Caiu na rua enlamaçada e imunda
Debruçou-se sobre a enchente
E destruiu-se no chorume

Assim apagam-se as páginas dos contos
Que de um momento para o outro
De alegres e belos ficaram tristes
Molhados de lágrimas e torturas

Chora-se a dor da perda do conto
Daquilo que nunca se teve
Chora o conto descartado na chuva
Chora o conto... Na lama, no canto!