A morte do conto febril
E assim o conto virou água cinzenta
Caiu na rua enlamaçada e imunda
Debruçou-se sobre a enchente
E destruiu-se no chorume
Assim apagam-se as páginas dos contos
Que de um momento para o outro
De alegres e belos ficaram tristes
Molhados de lágrimas e torturas
Chora-se a dor da perda do conto
Daquilo que nunca se teve
Chora o conto descartado na chuva
Chora o conto... Na lama, no canto!
E assim o conto virou água cinzenta
Caiu na rua enlamaçada e imunda
Debruçou-se sobre a enchente
E destruiu-se no chorume
Assim apagam-se as páginas dos contos
Que de um momento para o outro
De alegres e belos ficaram tristes
Molhados de lágrimas e torturas
Chora-se a dor da perda do conto
Daquilo que nunca se teve
Chora o conto descartado na chuva
Chora o conto... Na lama, no canto!