Elegia ao Vento
Um triste Vento bate em meu coração.
Visita túneis e fossas... percorre até o profundo das almas, e me investiga, até visitar meu mais íntimo porão...
...de memórias, virtudes, defeitos, erros, acertos e... confusão.
Mas, eu amo o Vento... ele e a Chuva são incríveis, mas o Vento... parou...
...no tempo, no espaço... por um momento e, até agora, cessou.
Por quê, Vento? Por quê?
Você morreu? Nunca existiu? Pura ilusão? Fantasia se perdeu, ou se extinguiu?
Ou resistiu demais a ti, o meu coração?
Vento, Vento... não brinque comigo. Não se vá, você estava lá... eu estava, em todo o tempo, contigo...
...por quê me abandonaste?
Me rejeitaste?
...Me foge a resposta que tanto anseio.
Vento, volte a soprar... não aguento te perder.
Diga que não desistiu... que, de meu viver, não sumiu... diga-me!
Fala-me... mostra-me...
...o que é necessário para, novamente, em minha alma, sentir você pousar em mim, mais uma vez.
E deitar em teu colo... sem medo ou desejo contrário a você...
...e assim, poderás habitar novamente, em meu coração... talvez.