Qualquer noite

Um terço no carro.

Chegamos.

As meninas e os meninos circulavam com suas camisas calças coca-cola.

Laços, fitas, sapatos.

Perdiam tempo com a beleza; contemplação. E desconheciam Drummond.

Algumas rodadas de chope como todos os dias; varias.

Dizíamos marxismo – ou religião. Nada daquilo me acalmava.

Porque a lembrança estava ali, presente.

Um pouco, como sempre – ou muito –, ébrio.

Dormi novamente. Acordei, talvez.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 30/12/2011
Código do texto: T3413821
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