DESPERDÍCIO DE VIDA

O homem que é escravo do seu tempo

Às vezes nem imagina que o mesmo

pode acabar de hoje pra amanhã

E tudo ter sido vivido de forma futilmente vã

Creio que todo mal possível já está enraizado

O prazer por coisas simples, simplesmente banalizado

Devido a tamanho desperdício de vida

Nos últimos dias o amor de muitos se esfriará

Quem nunca ouviu a profecia ecoar?

E embora não saibamos onde tudo isso vai parar

O mal faz seu estrago e só faz mais avançar

Soprando em nossos ouvidos

Que já é muito tarde

Para alguém algo mudar

Mas ainda que a estrada se estreite

Que a vida não seja mais a mesma

Ainda há quem a ame e a respeite

E faça dela sua mais corajosa peleja