NÃO ME ESQUECEU...
Em meio a tanta galharada,
muito longe de uma calçada,
uma dia, um pedreiro percebeu...
Lá, bem próximo de um regato,
cercado por tanto mato,
um belo pé de rosa nasceu...
Quando algum tempo sobrava,
daquela planta ele cuidava,
aos poucos, viçosa ela cresceu...
Nem que fosse um minutinho,
ia lá, levar o seu carinho,
tornou se, o passatempo seu.
Quando a tarde, a geada prometia,
a sua planta com carinho cobria,
para a roseira nunca morrer.
Nas tardes frias do mês de junho,
lá estava, com as lonas em punho
para sua roseira proteger...
Uma noite, tudo em volta queimou,
todo o verde a geada matou,
somente sua planta sobreviveu...
Então, o pedreiro todo contente,
a olhava com orgulho,sorridente
dizendo -Só voce não merreu...
A época, agora não me lembro,
creio que foi no fim de setembro,
o bondoso pedreiro adoeceu...
Não sei mesmo, em que data era,
mas foi naquela primavera,
que sua roseira floresceu...
Causou tamanha estranheza,
talvez por um erro da natureza,
uma tremenda geada, aconteceu...
Da planta, sem o seu protetor,
não restou nenhuma flor,
pétalas, folhas, tudo derreteu...
Depois de um tempo passado,
ele então já quase recuperado,
lentamente, para lá caminhou...
Sua roseira ,foi procurar,
mas ficou triste o seu olhar,
somente um tronco restou...
Mas no mato tão ressecado,
onde tudo fora queimado
o pedreiro encontrou...
Um galho a escondida
e pareceu que tinha vida,
bem devagar ele puxou...
Foi tremendo de emoção,
que pegou uma rosa e um botão,
da roseira, era o presente seu...
Ajoelhando devagarinho
foi dizendo ao tronco com carinho,
-Voce... Não me esqueceu...
Em meio a tanta galharada,
muito longe de uma calçada,
uma dia, um pedreiro percebeu...
Lá, bem próximo de um regato,
cercado por tanto mato,
um belo pé de rosa nasceu...
Quando algum tempo sobrava,
daquela planta ele cuidava,
aos poucos, viçosa ela cresceu...
Nem que fosse um minutinho,
ia lá, levar o seu carinho,
tornou se, o passatempo seu.
Quando a tarde, a geada prometia,
a sua planta com carinho cobria,
para a roseira nunca morrer.
Nas tardes frias do mês de junho,
lá estava, com as lonas em punho
para sua roseira proteger...
Uma noite, tudo em volta queimou,
todo o verde a geada matou,
somente sua planta sobreviveu...
Então, o pedreiro todo contente,
a olhava com orgulho,sorridente
dizendo -Só voce não merreu...
A época, agora não me lembro,
creio que foi no fim de setembro,
o bondoso pedreiro adoeceu...
Não sei mesmo, em que data era,
mas foi naquela primavera,
que sua roseira floresceu...
Causou tamanha estranheza,
talvez por um erro da natureza,
uma tremenda geada, aconteceu...
Da planta, sem o seu protetor,
não restou nenhuma flor,
pétalas, folhas, tudo derreteu...
Depois de um tempo passado,
ele então já quase recuperado,
lentamente, para lá caminhou...
Sua roseira ,foi procurar,
mas ficou triste o seu olhar,
somente um tronco restou...
Mas no mato tão ressecado,
onde tudo fora queimado
o pedreiro encontrou...
Um galho a escondida
e pareceu que tinha vida,
bem devagar ele puxou...
Foi tremendo de emoção,
que pegou uma rosa e um botão,
da roseira, era o presente seu...
Ajoelhando devagarinho
foi dizendo ao tronco com carinho,
-Voce... Não me esqueceu...