QUE PENA!
Em um dia como este, dito especial,
Pouco se pensa, no que se comemora,
Mas no simplesmente fato de festejar.
Está em alta aquilo que o prazer adora.
Princípios, costumes vão desaparecendo
E surgem outros que nem sei como chamá-los.
O que era certo vira errado, descartável...
Chegando ao ponto de odiá-lo.
De Natal só resta o nome e olhe lá.
Famílias reunidas, dá pra se contar,
São poucas e mesmo assim esfaceladas.
O consumismo toma conta da gente
E as festanças são no mínimo indecentes,
O aniversariante do dia é a pessoa menos comentada.