Nascimorte

Chega disso, chega daquilo, nunca me satisfaço nos lugares em que vou estou eternamente exausto, sou um cara que contraiu aversão a si próprio sempre a mesma coisa, somente dias e anos diferentes, resolvi me matar, mas ficou entediante também.

Dramaticamente depressivo todas cores perderam o significado, os sons estagnaram-se e agora me pergunto quando tudo desapareceu? Tornei-me um cadáver que não pode morrer.

Ódio de manhã, ódio de tarde, ódio à noite, ódio na TV, ódio nos noticiários, prêmios ensangüentados alimentam corações malignos. Agora olhe para mim, a relidade me ferio e me deixou sangrando, não é preto, não é branco, não e justo, e todos sabem que não é certo.

Em busca de cessar o sofrer de minha solidão, busquei consolo em muitos corações, mas isso não deu fim a minha busca, e o vazio se tornou maior do que posso suportar, alguns pássaros vão para o sul, alguns peixes sobem o rio, eu fico estagnado nas sombras, revivendo cada momento que fui abandonado.

Eu nasci como qualquer outro, chorando sem compreender o mundo ha que vim, e vou morrer calado sem entender o mundo do qual irei sair. Cegaram-me, fui apagado do que era, nascido em morte me tornei os sentimentos que um dia tive eu matei todos, eu a esperei por tanto tempo, fiquei tão vazio, apenas um reflexo quebrado, nascimorte isso eu passei a entender, os sentimentos que eu uma vez senti agora estão todos completamente mortos.

Eu faço uma reverencia a Sepultura, Para te ver sorrir eu encararia a morte, os domínios do medo eles falavam a verdade, mas já estou fadigado, perdi meu senço de confiar, silêncio ensurdecedor silêncio, sua perversidade não sai da minha cabeça.

Olhos escurecidos, sorriso quebrado.

Senhor Ultimo
Enviado por Senhor Ultimo em 22/12/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3402044
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