Nascimorte
Chega disso, chega daquilo, nunca me satisfaço nos lugares em que vou estou eternamente exausto, sou um cara que contraiu aversão a si próprio sempre a mesma coisa, somente dias e anos diferentes, resolvi me matar, mas ficou entediante também.
Dramaticamente depressivo todas cores perderam o significado, os sons estagnaram-se e agora me pergunto quando tudo desapareceu? Tornei-me um cadáver que não pode morrer.
Ódio de manhã, ódio de tarde, ódio à noite, ódio na TV, ódio nos noticiários, prêmios ensangüentados alimentam corações malignos. Agora olhe para mim, a relidade me ferio e me deixou sangrando, não é preto, não é branco, não e justo, e todos sabem que não é certo.
Em busca de cessar o sofrer de minha solidão, busquei consolo em muitos corações, mas isso não deu fim a minha busca, e o vazio se tornou maior do que posso suportar, alguns pássaros vão para o sul, alguns peixes sobem o rio, eu fico estagnado nas sombras, revivendo cada momento que fui abandonado.
Eu nasci como qualquer outro, chorando sem compreender o mundo ha que vim, e vou morrer calado sem entender o mundo do qual irei sair. Cegaram-me, fui apagado do que era, nascido em morte me tornei os sentimentos que um dia tive eu matei todos, eu a esperei por tanto tempo, fiquei tão vazio, apenas um reflexo quebrado, nascimorte isso eu passei a entender, os sentimentos que eu uma vez senti agora estão todos completamente mortos.
Eu faço uma reverencia a Sepultura, Para te ver sorrir eu encararia a morte, os domínios do medo eles falavam a verdade, mas já estou fadigado, perdi meu senço de confiar, silêncio ensurdecedor silêncio, sua perversidade não sai da minha cabeça.
Olhos escurecidos, sorriso quebrado.