Verdades distintas

Quais palavras não usei para lhe fazer falar meu coração?

Estaria você preparada para escutar verdades dintintas das suas?

Tantas pessoas passam pela vida em atitudes convictas,

fecham sua visão de mundo para sensações estrangeiras,

temem percorrer mares profundos sem orientação segura,

buscam fatos concretos como salvaguardas de riscos,

por isso meus poemas lhe pareceram tão pequenos...

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Quais desenhos não usei para lhe fazer olhar além da forma?

Estaria você preparada para enxergar verdades com outras cores?

Tanto tempo se passou e suas lembranças ainda perduram em mim,

às vezes as mágoas são tão fortes que clamo pelo esquecimento,

outras vezes apenas lhe desejo a felicidade que nunca encontrastes,

o abraço e o sorriso pelos quais jamais se permitiu enveredar,

porque o amor deveria ser celebrado independente do invólucro...

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Quais estrelas não contei para lhe fazer perceber a luz na escuridão?

Estaria você preparada para seguir vagalumes de olhos fechados?

Tantos caminhos seriam possíveis se você desligasse o GPS,

deixando que o destino lhe conduzisse como um parceiro de dança,

na melodia de uma música entoada por uma orquestra invisível,

apenas absorvendo as sensações de prazer e felicidade irradiadas,

porque a existência é tão curta para se perder tempo com dores...

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Quais verdades estarão com você quando a areia da ampulheta terminar?