Um violão

Sem verniz, infeliz..

Com cordas arrebentadas

Fios desencapados..

Sem talento ao relento..

Jogado ao ostrascismo, é exílio.

Cismei de toca-lo,

Ausente de voz..

Tentei canta-lo..

Por nós.

Este violão abandonado.

Já esqueceu de sua melodia.

E sem sorte; Aceitou sua morte.

Sem zelo no entanto, tanto aonde;

Aonde suas notas se perdia todo seu encanto.

Valei-me

Nado Lisboa
Enviado por Nado Lisboa em 14/12/2011
Código do texto: T3389440
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