NO LEITO DE UM RIO
NO LEITO DE UM RIO
Uma dor lancinante
Rasga meu peito
É tanto o sofrimento
Causado pela traição
Jorram sentimentos contraditórios
Como se fossem águas voltando
Querendo subir uma cachoeira
E minha garganta sufoca
Minh’alma emudece
Pelos teus desatinos
Mas soam em meus ouvidos
Os ecos deste teu desamor
O tempo tudo resolve
Tua desilusão surgirá
Enquanto isto eu me deito
Consciência tranquila, água escorrendo
No meu leito há paz
No teu talvez haverá desassossego
Enquanto no meu jardim as flores brotarão.