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Lágrimas que caem e com elas a tristeza,

De novo: frustração.

Hora que tarda, hora que tarda...

Chegarás um dia? Chegara vez alguma?

“Não sei”. Ocupado de outras funções,

Não reparou, ignorou, menosprezou.

Agora anda em meio à chuva,

esta que banha o seu corpo

Prestes a pegar pneumonia.

Que pegue.

Morte é quem o busca,

“talvez ajude-a a me encontrar”

Traça de novo o mesmo caminho.

Ruas tão conhecidas quanto a cor de seus cabelos,

Paisagem ainda bela como...

“passei por aqui ontem”.

Lá está... lá está tudo.

“Viro-me e ando,

banhando na chuva que teima em cair,

tossindo, querendo expelir os pulmões,

escuto a música, aquela música...

sei que devo fugir”.

Com a vida aprendi

Que a morte vai me seguir.

Tati Dalat 15/11/11

Tati Dalat
Enviado por Tati Dalat em 07/12/2011
Reeditado em 20/05/2012
Código do texto: T3377017
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