Sobre a noite

A parede em minha frente imóvel e solida...

Separando-me, sufocando-me.

Imagens digitais em um turbilhão de informações.

Quem errou primeiro...

Quem sofreu calado!

O que realmente importa.

O tempo no é escalar, mas torna-se quase arrogante.

Brindo aos meus inimigos, me deleito com a morte.

Bateram na porta...

Bateram tanto!

Mas aqui e mais seguro.

A cada copo e trago um fragmento de felicidade.

O senhorio se esconde lá em cima...

Luzbel faz o que quer aqui em baixo.

Perco-me em meio a tantas conjecturas, sobre o amor, sobre felicidade.

Matthyoli Gewandsznajder
Enviado por Matthyoli Gewandsznajder em 03/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T3370327
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