Resíduos da Inocência...
"Me vejo dentro de uma pequena máquina do tempo,
Me transporto à outrora, revivendo a triste infância de
Tantas dores e dissabores...
Revejo os meus dois insignificantes primeiros anos, onde ainda
Chorava à ausência materna, rolando de lar em lar, até
Chegar naquele que iria me aceitar...
Passo aos anos seguintes, e o que perecia ser uma vida em
Flor transforma-se em num filme de horror...conhecer a rejeição e
Humilhação em tão tenra idade é provação...
Viajo até à pré puberdade, onde me defronto com o
Lado negro de um adulto a molestar o corpo doce, puro
E frágil de menina, a vampirizar a minha, até então
Imaculada, energia...Revolta, vergonha, dúvida e medo
Circundam à aura ainda infante...
Penúltima parada, a juventude, onde estaciono de fronte
À fonte da perdição da total depressão...conheci involuntária e
Precocemente, o palácio da luxúria, onde tive roubada covardemente
O que mantinha pura o que me sobrava d'alma...Dor cruel,
Tortura desnecessária, ainda bem que a vida passa...
Última visita da jornada, a idade adulta, onde analiso
Meus erros, acertos, lições e covardia, infelizmente sem solução a ter
Por serem tardias, mas se de consolo me serve, ainda tenho
Esperança, pois com tudo que senti, chorei, vivi e revi, notei que na minha
Alma ainda se conserva a dócil e imaculada criança."
"Me vejo dentro de uma pequena máquina do tempo,
Me transporto à outrora, revivendo a triste infância de
Tantas dores e dissabores...
Revejo os meus dois insignificantes primeiros anos, onde ainda
Chorava à ausência materna, rolando de lar em lar, até
Chegar naquele que iria me aceitar...
Passo aos anos seguintes, e o que perecia ser uma vida em
Flor transforma-se em num filme de horror...conhecer a rejeição e
Humilhação em tão tenra idade é provação...
Viajo até à pré puberdade, onde me defronto com o
Lado negro de um adulto a molestar o corpo doce, puro
E frágil de menina, a vampirizar a minha, até então
Imaculada, energia...Revolta, vergonha, dúvida e medo
Circundam à aura ainda infante...
Penúltima parada, a juventude, onde estaciono de fronte
À fonte da perdição da total depressão...conheci involuntária e
Precocemente, o palácio da luxúria, onde tive roubada covardemente
O que mantinha pura o que me sobrava d'alma...Dor cruel,
Tortura desnecessária, ainda bem que a vida passa...
Última visita da jornada, a idade adulta, onde analiso
Meus erros, acertos, lições e covardia, infelizmente sem solução a ter
Por serem tardias, mas se de consolo me serve, ainda tenho
Esperança, pois com tudo que senti, chorei, vivi e revi, notei que na minha
Alma ainda se conserva a dócil e imaculada criança."