A dor que não é tua
 
 

Vultos
empoeirados
pairados no ar
chorando
a dor da fome

Vultos
molhados
encharcados de lágrimas
desejando

na vida, um lugar

Vultos 
transparentes
inertes, sem opções
tentando falar
clamando
um simples olhar

Fantasmas
insvisíveis
intocáveis, sem vida 
pedindo
que a morte os venham buscar



Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 28/11/2011
Reeditado em 29/11/2011
Código do texto: T3361315
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