A dor que não é tua
Vultos
empoeirados
pairados no ar
chorando
a dor da fome
Vultos
molhados
encharcados de lágrimas
desejando
na vida, um lugar
Vultos
transparentes
inertes, sem opções
tentando falar
clamando
um simples olhar
Fantasmas
insvisíveis
intocáveis, sem vida
pedindo
que a morte os venham buscar