Eis que era um cidadão do céu.

Eis que um menino chorava.

Mas, de algum lugar, ouvia-se um instrumento introduzindo notas notáveis a uma alma desesperada.

Essas notas envolviam os que clamavam e retribuía aos que despontavam.

O som não era alto, mas era capaz de entrar em sua lama despedaçada.

Eis que entrou uma voz com uma força muito grande de onde o menino não sabia de que lugar,

Mas estabeleceu a virtude de um ser enjaulado, o qual se enlutava com seu ímpio coadjuvante.

Eis que um fogo o tomou na terra e comoveu seu estabelecer indiscutível e irreconhecível.

Eis que uma multidão não reconheceu, mas era um ser habitado num lustre pouco conhecido, que escutava.

Eis que era um cidadão do céu.

Renato F. Marques

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 27/11/2011
Código do texto: T3359420
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.