Ao Guerreiro Plutar (pt.I)
Bazofiar-se-à, pobre guerreiro,
mas erroneamente! Há de saber!
Dos confrontos, eis apenas o primeiro
Dos que irão, ainda, nos entreter
E o sangue, tão vinho quanto o vermelho
Hão de em nossas faces, escorrer.
Não se gabe pela batalha
Pois vingativo que sou - e tu sabes bem -
Há de saber que vosso fogo de palha
apago, mesmo com meu sangue, e a ti, amém!
Teus capangas, minha navalha,
são inimigos também!
Enfiar-te-ei por entre o peito
Como sempre, sem qualquer piedade
E morrerás ainda como leito
Em batalhas pela veracidade.
Tivera atitudes das quais não aceito:
Perante a vida, foste um covarde!
Por quanto titã que sabes que sou
Por minha maldição, que sabes: é muita, sim!
Ou tu me surpreendes e pro Inferno logo vou
Ou pro Inferno tu vais por mim.
Ou do Inferno choro por ver que contigo Ela ficou
Ou do Inferno verás quão feliz nosso fim.