DOR QUE RASGA A FACE (Luciane A. Vieira – 20/07/2010 – 01:38h)
DOR QUE RASGA A FACE
(Luciane A. Vieira – 20/07/2010 – 01:38h)
Não sei por que simplesmente
Do nada desce lágrima silente
Findando nos lábios o vulto
Despedaçado de um sorriso
Nascente, mas
Sem resistir à dor profunda
Daquele filete inseguro... e
Se morreu no amor
Que não resistiu...
Não sei por que teima
Em cair triste e escondida
Se no instante esquecido
Nada existe
Nada sonha
Nada precisa
Tudo esquece
Sempre vacila
E é imprevista...
Apenas persiste e
Se vive na face vincada
Dos tristes recantos de
Um fundo amargor...
É perjura...
Sem razão de ser...
É tal e qual mancha rubra
Que se derrama na face,
De maneira qualquer,
E se fica pura como
Rubra gota de sangue
Que não se sacia...