Loucura!
espíritos
que habitam os galhos
de árvores profundas
espíritos
de olhos amarelos
pousados sobre os meus despojos
espíritos
que esperam
o momento da fome
espíritos
que guardam em alforjes
segredos sobre a vida e a morte
quente
quieto e estranho
o canto de suas desesperanças
cantam
para a noite “mãe” confusa
mas esta não lhe devolve a dor.
Pobre
Este espírito
Quebrado!