Sozinho...
Por onde caminhei todo esse tempo?
A única voz que podia se ouvir era sombria,
Clamava por ajuda,
Chorava de medo,
Desaparecia quando se tentava alcançá-la.
Mas não há voz nos vales do horror...
O que ouço então?
Mesmo correndo em sua direção, seu grito começa a se distanciar.
Quando a ouvirei de novo?
Busco pela sua companhia, pelo seu tom suave.
E no mais afiado silêncio,
O estertor da minha alma denunciava a morte em meu corpo,
Desejando vomitar a vida de mim.
Mas ainda não ouvi sua resposta!
A ouvirei outra vez?
Somente nesses caminhos por onde procuro por ti,
Acharei as palavras que tanto quis ouvir,
Ou que pelo menos, morra tentando.