Dissipação II
A chuva chora forte...
Talvez a chuva tenha motivos para chorar assim,
Mas eu não!
Saudade só se faz para quem não merece a lembrança.
Palavras...
Já basta uma.
Pra que me usar, usando duas?
Exageros para forçar a ser criança,
Mas eu não!
Uma dor espreme a rima,
Chora forte ao fazer poesia
Espreme o que não deveria.
A dor que vem é sumo de lembrança tardia...
É o tempo refazendo lembrança para edificar saudade
Para dizer que tudo é consternação!
Talvez para quê em meu peito recrie a esperança que tive um dia
Se, sou eu, que agora chora forte como a chuva...
Lágrima duas vezes sentida.
Há dores...
Para as quais...
Não há mais dissipação!
De Magela e Carmem Tereza Elias
A chuva chora forte...
Talvez a chuva tenha motivos para chorar assim,
Mas eu não!
Saudade só se faz para quem não merece a lembrança.
Palavras...
Já basta uma.
Pra que me usar, usando duas?
Exageros para forçar a ser criança,
Mas eu não!
Uma dor espreme a rima,
Chora forte ao fazer poesia
Espreme o que não deveria.
A dor que vem é sumo de lembrança tardia...
É o tempo refazendo lembrança para edificar saudade
Para dizer que tudo é consternação!
Talvez para quê em meu peito recrie a esperança que tive um dia
Se, sou eu, que agora chora forte como a chuva...
Lágrima duas vezes sentida.
Há dores...
Para as quais...
Não há mais dissipação!
De Magela e Carmem Tereza Elias