Meu+barco.jpg

 

Nau sem Rumo

 

Navega minha alma solitária

Nos turvos rios da  saudade

Onde a imensa tempestade

Destruiu o porto da felicidade

 

Pranteia na escuridão da noite

Afogada no silêncio sepulcral

Assim segue sem ter um porto

À deriva  no pesadelo do horto

 

Espinhos perfuram os panos

Das rotas velas amareladas 

Remetem a triste embarcação

Para o amargo vazio do nada

 

Navega minha alma solitária

Espera a sonhada calmaria

De ver findar   a melancolia

Dolorosa âncora da agonia.

 

 

 

(Ana Stoppa)



Agradeço a interação da querida poetisa Kaatheen Lessa

 

19/11/2011 17:29 - KATHLEEN LESSA
Bravo, Ana!

  AVARIAS

"Tua nau sem rumo
 Rouba-me a sorte
 Desacerta-me o prumo".

Um poetrix para seu poema.
Beijos, bom sábado. Kathleen

 

 

 

 

 

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 19/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3345048
Classificação de conteúdo: seguro