DEPRESSÃO

De meus pulsos escorrem sangue

como as lágrimas amargas

que escorriam de meus olhos

ordenados pelo coração.

Culpa sofrimento de minh’alma

por toda dor que sinto pelo desafeto,

toda dor que sinto pela solidão.

Vivo nesse abandono de vida

criando sonetos desesperados

à morte e à escuridão.

Ninguém pode me salvar,

ninguém tem compaixão,

ninguém consegue me ouvir.

As pessoas surdas da terra

não se comovem

nem com assassinato à facão.

É por isso que hoje choro

choro, decepção.

De meus pulsos o sangue jorra

minha’alma foi-se embora

para uma eternidade mais feliz

sem choro, sem depressão.

LuanaC
Enviado por LuanaC em 15/11/2011
Código do texto: T3336937
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