Quando o vazio derrama...
O vazio não se sustenta na ausência
Tampouco na falta,
O vazio se alimenta de presença e,
Sobeja na saudade,
Sobeja em toda parte...
Na janela que não se abre,
Na porta que não se adentra
No limite da alma
Na lágrima contida
Na ida, na vinda
Nos disfarces da vida...
Do amor que restou no sonho,
Do sabor do beijo, mero desejo,
Ah, do vazio abraço que não veio...
No prato, no copo, no travesseiro,
Tudo tão vazio,
E de você... tão cheio!