CLAUSURA
As trevas recebem-me com a fúria
Do canto fraco e desolado
De um poeta, enfim, abatido
Pela luz da realidade fel
Crua...
Insossa...
E sem perspectivas
E, por tal, findou-se a alegria
Do Lírio, enclausurado às lembranças
De quando, por pouco, feliz foi...
... Pena que só ilusão
Fantasias idealizadas
Por um menino-homem que, por paixão, amou
E que, agora, por autopiedade, chora...