ESTAÇÃO DA VIDA
O silêncio abissal da madrugada me tortura
E a lua, serena e calma, lá fora,
Deixa-se refletir no mar.
Uma brisa suave e leve carrega os pensamentos.
E eu, aqui, da janela deste apartamento,
Sou tomado de uma infinita tristeza
Choro. Choro porque não encontro respostas
Para as indagações que me torturam.
É a vida a se esvair por entre as mãos
Na inexorável escala do tempo,
Que, afinal, me faz reconhecer,
Quão dolorosa e fulgaz é a estação da vida.