ESTAÇÃO DA VIDA

O silêncio abissal da madrugada me tortura

E a lua, serena e calma, lá fora,

Deixa-se refletir no mar.

Uma brisa suave e leve carrega os pensamentos.

E eu, aqui, da janela deste apartamento,

Sou tomado de uma infinita tristeza

Choro. Choro porque não encontro respostas

Para as indagações que me torturam.

É a vida a se esvair por entre as mãos

Na inexorável escala do tempo,

Que, afinal, me faz reconhecer,

Quão dolorosa e fulgaz é a estação da vida.

Agamenon Almeida
Enviado por Agamenon Almeida em 31/12/2006
Código do texto: T332446
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.