No Vazio

Corpo elíptico.

Doce dorso do vicio

da tua presença absoluta.

Cruel e injusta luta para

esquecer-te.

Tentei me mover

entre prantos vazios.

Distancia oblíqua

dentro do meu peito.

Trazendo sentimentos frios.

No vazio.

Fui expulso do paraíso.

Sensações tão dolorosas

das quais não preciso.

Aflição permanente dos

ventos que nos distanciam.

O que meus versos são

se não te digo o quanto

eu te amo nesta imensidão?

Quem sou sem você aqui assim?

Lábios que não poderei mais

um dia tocar.

Saboreio agora o amargo

gosto do fim.

Pesadelo da tua ausência

do qual não posso despertar.

O vazio é tudo que restou para mim.

Tento mas não consigo me achar.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 05/11/2011
Código do texto: T3318930
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.