QUANDO A REALIDADE CHAMA, PERECE O POETA...
Dias desses, escrevi esta poesia
Para tentar me explicar, te explicar
Palavras tão opostas aos meus atos, antítese de meu (des)contento
Tão perto e tão longe... Devagar, mas nem tanto
Versos e estrofes cheios de beleza, mas que escondem em mim a podridão
Da covardia, do medo do seguir adiante
Hoje sei que histórias sem fim acabam um dia
Quando o protagonista desiste de salvar sua amada e se vai...
Meu amor jamais vai acabar, tampouco poderá vivido ser...
Busco minh`alma, onde está a minha verdade?
Meu castelo outrora em meio ao deserto
Areias se moveram e a fortaleza consigo foi... Ao eterno!
Meu coração ainda bate por você, é fato
Mas não posso exigir o improvável de mim, de ti..
Prefiro que minha dor seja escondida por trás de um disfarce insano
A poesia, enfim, para o poeta pereceu: a vida real, infelizmente, me chama e lá vou eu...