QUANDO A REALIDADE CHAMA, PERECE O POETA...

Dias desses, escrevi esta poesia

Para tentar me explicar, te explicar

Palavras tão opostas aos meus atos, antítese de meu (des)contento

Tão perto e tão longe... Devagar, mas nem tanto

Versos e estrofes cheios de beleza, mas que escondem em mim a podridão

Da covardia, do medo do seguir adiante

Hoje sei que histórias sem fim acabam um dia

Quando o protagonista desiste de salvar sua amada e se vai...

Meu amor jamais vai acabar, tampouco poderá vivido ser...

Busco minh`alma, onde está a minha verdade?

Meu castelo outrora em meio ao deserto

Areias se moveram e a fortaleza consigo foi... Ao eterno!

Meu coração ainda bate por você, é fato

Mas não posso exigir o improvável de mim, de ti..

Prefiro que minha dor seja escondida por trás de um disfarce insano

A poesia, enfim, para o poeta pereceu: a vida real, infelizmente, me chama e lá vou eu...

GUIDO VAN LYRA
Enviado por GUIDO VAN LYRA em 20/10/2011
Código do texto: T3287432
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