Tolo

Cá estou só...

Novamente...é rotina.

Uma noite longa...

Um brinde com o silêncio

Meus braços tentam me abraçar, confortar

Mas não há conforto....tateio o vazio

Por que você sumiu?

E com promeças uma vez me iludiu

Até fiquei louco

Converso com as paredes,

Sussurro segredos, enredos

Sobre eu e você....foi o que me restou

Escrevo lhe cartas

Por que você nunca as responde?

Mas sempre me cobras versos e prosas

Quando vens a mim....

E só me procuras

Quando está pra baixo

No fundo do poço...em prantos.

E o tolo aqui

Escuta todas sua lamúrias

E seus grandes desejos egoístas

E só me queres em silêncio...

Teu confessionário particular...e te absolvo.

Mas alguma hora já pensou em mim?

E cada vez que tuas esperanças se renovam

O pedestal em que vives ficas mais alto

Vivo a olhar o céu....desejando que caia

Podia ser nos meus braços

Nem sonho mais

Que sejas infeliz só assim

Ficaras sempre ao meu lado mesmo ansiando por tudo

Que não sejas.....Eu!!!

......que triste e patético que sou

Sobrevivendo e se agarrando ao nada....a doença que és tu

Eu tremo....por que eu quero teu sorriso ainda?

Mas só ganho tuas lágrimas amargas

Alguém venha....me mate....me tira dessa miséria que é amar...

Minhas mãos tremem....o coração perde o compasso...e me rendo a ti

Novamente....eu......o tolo que vives só pra ti...que sempre estará aqui

Ti esperando de braços abertos.

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 19/10/2011
Código do texto: T3286895
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