CANÇÃO DO NADA

Mato-me, em mim, à boca calada...
Adormeço em pétalas de espinhos jorradas...
Canto a melodia sequiosa dos castos,
Debruço - me em dúbios lábios.
Dedilho angustias no peito cerradas,
Degusto agrura no seio esgarçada,
Viajo em ânsias de asas quebradas,
E Viro fidalgo de noites encravadas.



 
Vantuilo Gonçalves
Enviado por Vantuilo Gonçalves em 19/10/2011
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T3286082
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