JANU - ÁRIDA
A cidade mansa, hospitaleira.
Banhada por rio de igual recheio.
Traz memórias:
De tempo brejeiro
Homem pesqueiro
Mulher rendeira
Avós benzedeiras... Que, zombeteiras, riam ante alegria
de chão promissor.
Cidade santa.
De belezas tantas!
Cidade adulta e nova paisagem
Nova estampa.
Desbotada. Desgastada!
Por gente "nada". Gentilmente...
Ainda banhada por rio choroso
De cântaros mil, outrora...
Agora?
Encantos esvaindo
Quase findos!
Secura humana
Esterilidade, ausências...
Piedade!
Árida cidade
Janu-árida
Januária!