Teu triste fim
Se pudesse eu apagar este lastimável amargor
Prisioneiro deste cativo sentir não seria
Não me Lembraria de ti com saudoso flerte
Mas ter-te-ia na ínfima lembrança
Com pesares ter-me-ia se fosse eu o teu sentenciador
Mas a mim coube a pena por ti me torturar
Rir-se de mim a zombar deste amor que insiste
Teu prazer é com teu outro a esnobar de mim
Na liberdade que tão logo eu goze
Veras na perda, o valor que pisoteaste.
Não mais que tarde para eu viver
Acolhida e guarida eu terei em braços alheios
Afagos e carinhos me servirão de abrigo
Há quem me renderá seus braços sem receio
Veras e contemplarás meu apogeu
E triunfarei deste sentimento que não foste digna
Tu pagaras, e te lembraras das ações.
Que tão rudemente impetraste contra mim
Não sorrirei, mas com pesar lamentarei teu triste fim.