Teu triste fim

Se pudesse eu apagar este lastimável amargor

Prisioneiro deste cativo sentir não seria

Não me Lembraria de ti com saudoso flerte

Mas ter-te-ia na ínfima lembrança

Com pesares ter-me-ia se fosse eu o teu sentenciador

Mas a mim coube a pena por ti me torturar

Rir-se de mim a zombar deste amor que insiste

Teu prazer é com teu outro a esnobar de mim

Na liberdade que tão logo eu goze

Veras na perda, o valor que pisoteaste.

Não mais que tarde para eu viver

Acolhida e guarida eu terei em braços alheios

Afagos e carinhos me servirão de abrigo

Há quem me renderá seus braços sem receio

Veras e contemplarás meu apogeu

E triunfarei deste sentimento que não foste digna

Tu pagaras, e te lembraras das ações.

Que tão rudemente impetraste contra mim

Não sorrirei, mas com pesar lamentarei teu triste fim.

Naldo Martins
Enviado por Naldo Martins em 17/10/2011
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