Medo

As garras do escuro

sufocam o que me pensei.

Há tanto vazio,

tanto medo.

Sinto que bebo

angústia.

Arranha-me a garganta

a acridade

da agonia

que tomo

em largos

estragos,

entre tantos

rasgos.

Foi-se uma luz

serena.

Foi-se uma

esperança que tanto

sorvi.

Fiquei-me.