POEMAS E DORES
Ensaiei um poema para falar de minhas dores
Cada palavra, uma lágrima caída
Cada verso, uma lembrança ardida
Encadeados em prantos e lamentos
Fiz pra dizer do fundo de meu centro
Que está oco, sombrio e abatido
Meu poema é meu desembocadouro,
Pela madrugada, será meu confidente
Enquanto lavo a alma aturdida
Embebida de sofrimento
Meu poema afaga e unge
Com toda a paciência de sua magia
As feridas inclementes da hora
Meu poema me ama
E mal percebo,
mergulhado em águas de lamuria,
Que também o amo
Ensaiei um poema para falar de minhas dores
Cada palavra, uma lágrima caída
Cada verso, uma lembrança ardida
Encadeados em prantos e lamentos
Fiz pra dizer do fundo de meu centro
Que está oco, sombrio e abatido
Meu poema é meu desembocadouro,
Pela madrugada, será meu confidente
Enquanto lavo a alma aturdida
Embebida de sofrimento
Meu poema afaga e unge
Com toda a paciência de sua magia
As feridas inclementes da hora
Meu poema me ama
E mal percebo,
mergulhado em águas de lamuria,
Que também o amo