Ninguém jamais saberá do sofrimento que se abate sobre minha alma.

No seio da dor...

Com a carne entretecida nos espinhos da vida...

Alma transpassada de dor vagueia sem saber para onde.

Caminha por ruas, vielas, calçadas, sem ao menos nada enxergar.

Pois, que meus olham tudo veem, mas nada enxergam.

Desejo firmemente a vida, mas carrego no meu ventre a morte.

Torturado, o coração pelo vale das lágrimas passeia.

E eu sou apenas essa dor que corta feito faca.

Sou a morte presente em minha alma.

Sou um grito de socorro sufocado na garganta.

Porque me atiraram aos cães.

Minha carne jaz moribunda caída na calçada da solidão.

E eu sou o limbo da escuridão.

Sou uma canção fúnebre tocada em dias frios de solidão e de escuridão.

Sou um pouco de carne pulsante.

Sou essa poesia flutuante.

Sou uma pessoa distante.

Pois, que meu corpo passeia pelo mundo, mas minha alma percorre sozinha o abismo da noite.

Sim, eu sou uma pessoa distante.

Pois, que meu corpo passeia pelo mundo, mas minha alma percorre sozinha o abismo da morte.

Mas, eu queria tanto ser diferente...

Queria poder acreditar...

Queria sonhar com um mundo melhor, mas eu não consigo...

Não, eu não consigo.

E eu não consigo porque sou um poeta: um poeta sofredor cantando e lamentando a minha própria dor.

Mas, ninguém nunca saberá tudo que eu sinto.

Ninguém jamais saberá do sofrimento que se abate sobre minha alma.

Ninguém jamais saberá quantas feridas sangrando eu tenho na alma.

É tudo dor: é toda dor que meu corpo moribundo pode carregar.

Porque eu trago no peito as feridas de uma existência massacrada.

E quanto mais luto para sobreviver a essa dor, mas o mundo me atira ao leão da solidão.

Quanto mais luto, mais o mundo me atira a escuridão.

Mas, ninguém nunca saberá tudo que eu sinto.

Ninguém jamais saberá do sofrimento que se abate sobre minha alma.

Ninguém jamais saberá quantas feridas sangrando eu tenho na alma.

É tudo dor: é toda dor que meu corpo moribundo pode carregar.

Porque eu trago no peito as feridas de uma existência massacrada.

E quanto mais luto para sobreviver a essa dor, mas o mundo me atira ao leão da solidão.

Quanto mais luto, mais o mundo me atira a escuridão.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 11/10/2011
Código do texto: T3270650
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