LÍTIO
Aos Evanescence e à negrura
A Ti, de que nada sei
LÍTIO
poema 967
(Letra para canção)
(Refrão)
Do fundo do que sou
Para a natureza
Do que quero ser
Obrigas-me a estar acordado
A não esquecer
Lítio
Suave
Veneno doce
Que me tira da escuridão
Rouba-me o lado negro
Que me dá a inspiração
Porque quero ser
Algo
Um outro ser
Mas tu não deixas
Esse lado
Aparecer
E no fim
O que tenho eu?
Uma realidade
Que não me favorece
Um futuro
Do qual tenho medo
Sentires imensos
Que coloquei
Num íntimo degredo
Noites
Em branco
Bem bebidas
Ou demasiado
Adormecidas
Ternuras
Nunca dadas
Mas merecidas
Amores esquecidos
Ou demasiado recordados
Frasco de maravilhas ocultas
Que tenho sempre a meu lado
Lítio