Vida apressada
Hoje quando olho no espelho
O que vejo são resultados de minhas andanças
Nos sulcos fundos antes lisos
Indicam que longe vai o tempo em que fui criança
Nostalgia perdeu-se no tempo
Nem a ela foram dadas regalias
Despejaram-na com tanta crueldade
Que nem quando ainda nostálgica ela sentia
Dor imensa sufoca-me o peito
Passa o tempo o tempo todo bem veloz
A vida se despede mansamente
Educada não responde a quem a chama de algoz
Já parei diante do espelho
Outrora vaidoso para me enfeitar
Já sequei lágrimas diante dele
Tentando eu mesmo me confortar
Hoje tremulo mais ainda aqui
Volto ao espelho e fico a imaginar
Não sei se o que vejo é real
Ou é impressão de quem não consegue mais se olhar
Não sei o por que de tanta pressa
Nem por que teimas em acabar
Se você afinal já não se tolera
Eu ainda por um bom tempo quero me tolerar.
Hoje quando olho no espelho
O que vejo são resultados de minhas andanças
Nos sulcos fundos antes lisos
Indicam que longe vai o tempo em que fui criança
Nostalgia perdeu-se no tempo
Nem a ela foram dadas regalias
Despejaram-na com tanta crueldade
Que nem quando ainda nostálgica ela sentia
Dor imensa sufoca-me o peito
Passa o tempo o tempo todo bem veloz
A vida se despede mansamente
Educada não responde a quem a chama de algoz
Já parei diante do espelho
Outrora vaidoso para me enfeitar
Já sequei lágrimas diante dele
Tentando eu mesmo me confortar
Hoje tremulo mais ainda aqui
Volto ao espelho e fico a imaginar
Não sei se o que vejo é real
Ou é impressão de quem não consegue mais se olhar
Não sei o por que de tanta pressa
Nem por que teimas em acabar
Se você afinal já não se tolera
Eu ainda por um bom tempo quero me tolerar.