Vazio
O vazio por entre meus dedos da mão
A Ausência do toque suave, a ausência da mão que afagava,
O eclipse da tua presença sobre minha alma
O pranto em silencio, A prece gritada.
O brandir da espada... O punhal que fere a carne
Os olhos vagos que procuram à luz do teu sorriso
Que hoje parte de minha vida, as mãos frias do inverno de sua cidade,
Sobre mãos quentes do verão da estrada...
Tuas nobres asas quebradas curaram-se e elevaram-te ao céu
As plumas destas ficaram apenas como lembrança para mim
A lente gélida do teu óculos e o abraço vazio que hoje eu sinto,
O sorriso frágil que me despedaçara, sobre a sonata do luar...
As marcas das tuas digitais sobre as teclas de minha alma...
A lagrima fria de decepção sobre o pingente metálico de recordação...
O toque vazio de tuas mãos sobre o álbum que tem minha imagem...
Isso é o que restou.