Vazio

O vazio por entre meus dedos da mão

A Ausência do toque suave, a ausência da mão que afagava,

O eclipse da tua presença sobre minha alma

O pranto em silencio, A prece gritada.

O brandir da espada... O punhal que fere a carne

Os olhos vagos que procuram à luz do teu sorriso

Que hoje parte de minha vida, as mãos frias do inverno de sua cidade,

Sobre mãos quentes do verão da estrada...

Tuas nobres asas quebradas curaram-se e elevaram-te ao céu

As plumas destas ficaram apenas como lembrança para mim

A lente gélida do teu óculos e o abraço vazio que hoje eu sinto,

O sorriso frágil que me despedaçara, sobre a sonata do luar...

As marcas das tuas digitais sobre as teclas de minha alma...

A lagrima fria de decepção sobre o pingente metálico de recordação...

O toque vazio de tuas mãos sobre o álbum que tem minha imagem...

Isso é o que restou.

Zero Steele
Enviado por Zero Steele em 07/10/2011
Código do texto: T3263728
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