Dez milhões de palavras
Dez milhões de palavras escrita em um poema,
Não resolvem o funeral na minha alma...
O trabalho de arte do paraíso,
Não pode ser tocado pelas minhas mãos imundas.
Você está apaixonada, pela vida que desconheço...
Garanto toda a simpatia que tenho a você.
Que sua voz fique na minha memória,
Como o último grito da minha esperança...
Que seus olhos sejam a última miragem, que se tornarão areia,
No deserto no meu peito, que todas as flores que imaginei,
A cada palavra que escrevi, sequem essa noite...
Pelas lagrimas que não vou chorar...
Quando desisti de estar com você.
Nos milhares de toque que sonhei,
Entre a luz do dia e o suicido da mesma, ao anoitecer...
Na madruga do meu delírio, quando vejo que você,
É apenas uma imagem e nada mais,
Que vejo caminhar pelos meus dias,
E que nunca estará aqui por mais tempo do que penso.
As pétalas mortas do meu coração...
Desabrochando e despencando para o rio da desilusão...
O vento leva para o esquecimento...
E não vai ser nada alem de ilusão,
E você vai partir como todas as outras,
Mas sem deixar boa memória para lembrar.
Tudo o que planejei,
Cuidadosamente escrito no futuro,
Com uma mancha vermelha de sangue,
Que forma seu coração...
Não vou mudar o tempo dentro de você...
Estava vivendo dentro de um sonho,
Mas esse sonhos era uma mentira...
Vivi essa mentira com toda minha esperança.
Então, olho para o horizonte e me pergunto,
O que você sente pelo mundo,
Mas a única resposta é a dor...
Acho que a amo...
Mas é tarde demais para existir um “nós”