Dez milhões de palavras

Dez milhões de palavras escrita em um poema,

Não resolvem o funeral na minha alma...

O trabalho de arte do paraíso,

Não pode ser tocado pelas minhas mãos imundas.

Você está apaixonada, pela vida que desconheço...

Garanto toda a simpatia que tenho a você.

Que sua voz fique na minha memória,

Como o último grito da minha esperança...

Que seus olhos sejam a última miragem, que se tornarão areia,

No deserto no meu peito, que todas as flores que imaginei,

A cada palavra que escrevi, sequem essa noite...

Pelas lagrimas que não vou chorar...

Quando desisti de estar com você.

Nos milhares de toque que sonhei,

Entre a luz do dia e o suicido da mesma, ao anoitecer...

Na madruga do meu delírio, quando vejo que você,

É apenas uma imagem e nada mais,

Que vejo caminhar pelos meus dias,

E que nunca estará aqui por mais tempo do que penso.

As pétalas mortas do meu coração...

Desabrochando e despencando para o rio da desilusão...

O vento leva para o esquecimento...

E não vai ser nada alem de ilusão,

E você vai partir como todas as outras,

Mas sem deixar boa memória para lembrar.

Tudo o que planejei,

Cuidadosamente escrito no futuro,

Com uma mancha vermelha de sangue,

Que forma seu coração...

Não vou mudar o tempo dentro de você...

Estava vivendo dentro de um sonho,

Mas esse sonhos era uma mentira...

Vivi essa mentira com toda minha esperança.

Então, olho para o horizonte e me pergunto,

O que você sente pelo mundo,

Mas a única resposta é a dor...

Acho que a amo...

Mas é tarde demais para existir um “nós”

Zero Steele
Enviado por Zero Steele em 05/10/2011
Código do texto: T3259885
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