DESÁGUO EM LÁGRIMAS
Na deprimente dor das lágrimas
Que agora são expostas na face
Envolvo-me com imagens sombrias
E da felicidade, a vida me rebate
Escrevendo com trêmulas letras
Palavras de congelado escapismo
Resplandecentes na alma obscura
Constantes no próprio romantismo
E assim, molhando o meu ser
Elas não mais limpam a vida exposta
São as dores frequentes no meu viver
Que se inebriam sem saber qual a resposta
E novamente, a rotina continua
Desaguando no silêncio tão sensível
E, solitária pelos males acompanhada
Chora de terror minh' alma invisível