PRENUNCIO
O céu escureceu, e pesarosas nuvens se formara,
O vento quente soprando a tarde embaçada
A natureza parece adivinhar que estou triste
E insiste em também ficar...
O silencio ecoa o arfar desse meu peito
Que sem entender direito
Quer chorar...
O tempo lá fora também começa a chorar uma copiosa chuva
Chove dentro de mim e em torrentes
A enchente se espalha no meu rosto:
Lamacenta
Manchando a pele com o desgosto
Mas o veio da água da chuva no chão
São prenúncios de que futuras alegrias virão.
E o meu rosto irá secar,
Mas meu coração há de florescer um dia
Mais vibrante,
Perfumada
E colorida
A poesia...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa