PRENUNCIO

O céu escureceu, e pesarosas nuvens se formara,

O vento quente soprando a tarde embaçada

A natureza parece adivinhar que estou triste

E insiste em também ficar...

O silencio ecoa o arfar desse meu peito

Que sem entender direito

Quer chorar...

O tempo lá fora também começa a chorar uma copiosa chuva

Chove dentro de mim e em torrentes

A enchente se espalha no meu rosto:

Lamacenta

Manchando a pele com o desgosto

Mas o veio da água da chuva no chão

São prenúncios de que futuras alegrias virão.

E o meu rosto irá secar,

Mas meu coração há de florescer um dia

Mais vibrante,

Perfumada

E colorida

A poesia...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 01/10/2011
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