Triste fim para um poeta Serafim.
Eis a fulgura falsário de amor!
Regurgitando belas palavras
Um indecente “ilusór”,
Que inexiste em verbos
e sobrevive em aleivosia
Dir-me-ia teus medos fúteis
E de saudosa falsidade constitui a vida
Bela erudição empírica...Porém vazia.
E de porém por porém, aborta teu seio,
Peito vazio de pudor e amor,
Verdugo que no reflexo de si padece,
Algoz de seu próprio desalento,
E que no peito dantes belo,
O seixo endurece...
Eis a fulgura falsário de amor,
E de dor por dor,
Tornar-se-á o moribundo desejo de desencarne,
Triste fim para um poeta Serafim...
Pois a carne que recobre seus ossos,
É antiquada,
Tal qual a nula erudição de suas palavras.