AMOR INQUEBRANTÁVEL
Não desejo ser o inconveniente de tua rotina
Nem saber de tua imponderável noite insone
Teus segredos são para mim insondáveis
Talvez por conta de secreta voluptuosidade
Fico então absorto em meu próprio Nirvana
Isso por conta de tua elevada e enlevada pessoa
E esse meu transversal modelo de se entregar
A “Sansara” de minha ceia possa ser apenas “Maya”
Mas sempre haverá em mim esse profícuo “Karma”
Amo-te e não vês por conta desses antolhos incautos
Sob a égide de teu mundo por demais intelectualizado
Não acredite que esse amor por ti pode ser factível
Nessa intrínseca teia de todos os nossos desencontros
Quem virá a ser esse para mim teu real condestável
Pois penso que de ti em algum momento deglutiu
Comparativamente não temos o mesmo quejando
Não faço parte desses intelectuais apaniguados
Meus fantasmas deixo em meu ser totalmente apaziguados
E fujo de todas as formas de deletérias e filosóficas sinecuras