Hei de encontrar a paz
Numa Campa qualquer
Para enterrar a dor...
Repousar o corpo...
Reclinar o peito...
Verter lágrimas ao vapor!
Hei de esquecer o tempo
Sair ao vento...
Fugir do lamento...
E viver, completamente, Só!
Não quero tristezas...
Não quero velas acesas...
Só um fio de aço em cobre,
Para amarrar a minha dor!
Não quero presença!
Não quero platéias...
Ao descansar do mundo,
Ao sair desse vale imundo,
Confuso das idéias...
Ao sucumbir sob sentença!
Hei de estar em paz...
Um dia a mais, se quer, ficou
Lembrança remota se ajoeirou
Na cova obtusa se compactou
Dum viver insólito e desertor!