Socorro Eu

Será porque essa angústia plantada em mim?

dor implacável como um tiro de festim

insuficiente pra matar

medo pra qualquer um amargar.

Um nó aprisiona as lágrimas

como se fosse pecado derramá-las

Sei bem como é engolir com os olhos

o salgado sabor azedo sem atalhos.

Tremulas as mãos procuram

procuram por tenros afagos de mãos que curam

Os braços parecem querer abrir em si só

mendigam socorro como alguém que quase se afogo.

As palavras de aconchego são de pouco alcance

logo esquecidas num relance

quanto as ditas ferpas quase sempre se instalam

frases ditas que jamais voltam.

De sangue quente sentimentos aflorados

rosto, braço e pernas formigados

Como num estalo tudo parasse

como se o coração em fim descansasse

queria ele parar de vez....o sufocasse.

Pertinentes ao próprio eu

que se prende as batalhas que sofreu

entretanto todas venceu

como a força anormal que Deus me deu!

Indiazinha Morais
Enviado por Indiazinha Morais em 20/09/2011
Código do texto: T3230846
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