Brilho Negro
Inefável dor de espinhos adorados
Permeia meu coração em prantos
Por chorar em ter que arrancar
Por mais doloroso que seja
O amor que tão feliz quis cultivar.
Ó coração arrancado, não chores assim
Não é primeira, e está longe do fim.
Ó alma despedaça, não te perca no além,
Volte a este corpo humano
Dê a ele vida, para amar outro alguém.
Por mais que o tempo passe
E passe tempos assim
Essa ferida não pode ser perdoada
Não por ter sido abandonada,
Mas pela covardia com a qual abandonastes
Desejo que um dia seja como se nunca estivesse existido
Tanto você, quanto a mim, então será
Só um brilho negro e sem lembrança...