Brilho Negro

Inefável dor de espinhos adorados

Permeia meu coração em prantos

Por chorar em ter que arrancar

Por mais doloroso que seja

O amor que tão feliz quis cultivar.

Ó coração arrancado, não chores assim

Não é primeira, e está longe do fim.

Ó alma despedaça, não te perca no além,

Volte a este corpo humano

Dê a ele vida, para amar outro alguém.

Por mais que o tempo passe

E passe tempos assim

Essa ferida não pode ser perdoada

Não por ter sido abandonada,

Mas pela covardia com a qual abandonastes

Desejo que um dia seja como se nunca estivesse existido

Tanto você, quanto a mim, então será

Só um brilho negro e sem lembrança...

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 15/09/2011
Código do texto: T3222157
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