JARDIM DO CRACK
Naquela praça não há flores,
Nem brincadeiras.
Não há bancos, nem juras de amor.
Naquela praça os olhares são vazios
Crianças não brincam,
O diálogo é restrito
E o vento fétido de morte espalha o cheiro da dor.
Naquela praça
Encontrei um olhar
Que pedia um socorro
Além da vontade.
Como se sentisse o aproximar da morte
Com a alma amarrada em algemas de um preço
Que um dia pagou pra ver.
Tudo isso, naquela praça