O QUE RESTOU DE MIM
Flores esmaecidas,
Estendidas pelas sendas,
Páginas rascunhadas, envelhecidas,
Diário de menina - adolescente,
Vestidinho de renda,
Lençol de retalhos de cetim,
Algumas fotos embranquecidas,
Lembranças românticas - juvenis,
Em que eu pensava que seria,
Eternamente feliz,
A camisola transparente,
Da nossa noite primeira,
Que eu guardo não sei por quê
A lágrima verdadeira,
Um amor que se acabou,
O meu olhar reticente...
Procurando em vão por você,
Uma saudade urgente,
As dores da alma ferida,
Que o tempo ainda não curou,
Um desencanto com a vida,
Uma cinzelada poesia,
Foi o que restou de mim.
- - - - - - - - - -
SÓ PRA TI
O tempo passa, sem graça,
deixando recordações
e um milhão de senões.
Se não tivesse sido assim,
se não tivesse sido assado,
a vida talvez fosse um jardim,
e tu inda estarias a meu lado.
Mas foi tudo diferente,
e se foi tinha que ser
assim pura e simplesmente:
por que vou me arrepender?
Não comando o meu destino,
não maldigo a minha sorte,
e você, aí, menino,
erga a fronte, eleve o porte,
procura achar o teu rumo,
a direção do teu Norte,
sem jamais perder o prumo.
Eu sei que podes, és forte!
(HLuna)
Flores esmaecidas,
Estendidas pelas sendas,
Páginas rascunhadas, envelhecidas,
Diário de menina - adolescente,
Vestidinho de renda,
Lençol de retalhos de cetim,
Algumas fotos embranquecidas,
Lembranças românticas - juvenis,
Em que eu pensava que seria,
Eternamente feliz,
A camisola transparente,
Da nossa noite primeira,
Que eu guardo não sei por quê
A lágrima verdadeira,
Um amor que se acabou,
O meu olhar reticente...
Procurando em vão por você,
Uma saudade urgente,
As dores da alma ferida,
Que o tempo ainda não curou,
Um desencanto com a vida,
Uma cinzelada poesia,
Foi o que restou de mim.
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SÓ PRA TI
O tempo passa, sem graça,
deixando recordações
e um milhão de senões.
Se não tivesse sido assim,
se não tivesse sido assado,
a vida talvez fosse um jardim,
e tu inda estarias a meu lado.
Mas foi tudo diferente,
e se foi tinha que ser
assim pura e simplesmente:
por que vou me arrepender?
Não comando o meu destino,
não maldigo a minha sorte,
e você, aí, menino,
erga a fronte, eleve o porte,
procura achar o teu rumo,
a direção do teu Norte,
sem jamais perder o prumo.
Eu sei que podes, és forte!
(HLuna)