APRISIONADA!!!
A minha frente vejo...
Grades enormes...
O Sol que teima...
Em passar pela fresta...
E eu navego nesta luz...
Invento sonhos de liberdade...
Rabisco a parede...
Escrevo um poema de amor...
Onde a dor me acalenta...
E a justiça me incrementa...
Sou inocente...
Sob tortura da solidão...
Confesso: Sou amante...
Vou a busca...
Só quero amar e saber viver...
Aqui aprisionada nas grades...
De minha agonia e de meus sonhos...
Nada acontece... Tudo se cala...
Neste deserto de solidão...
Onde ficou o meu passo...
Tudo tão longe...
Mesmo tão perto...
E você que não vem...
Por de traz destas grades...
Ainda te espero...
Aprisionada aqui estou...