APRISIONADA!!!

A minha frente vejo...

Grades enormes...

O Sol que teima...

Em passar pela fresta...

E eu navego nesta luz...

Invento sonhos de liberdade...

Rabisco a parede...

Escrevo um poema de amor...

Onde a dor me acalenta...

E a justiça me incrementa...

Sou inocente...

Sob tortura da solidão...

Confesso: Sou amante...

Vou a busca...

Só quero amar e saber viver...

Aqui aprisionada nas grades...

De minha agonia e de meus sonhos...

Nada acontece... Tudo se cala...

Neste deserto de solidão...

Onde ficou o meu passo...

Tudo tão longe...

Mesmo tão perto...

E você que não vem...

Por de traz destas grades...

Ainda te espero...

Aprisionada aqui estou...

Vania Staggemeier
Enviado por Vania Staggemeier em 18/12/2006
Reeditado em 18/12/2006
Código do texto: T321878
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