Areias, deserto e amor!
Perdoei o céu por ficar sozinho
Quando tanto precisei de ti.
Gritei aos ventos
No mais ermo deserto.
Deixou-me, o amor este olhar tenaz...
Sem noção alguma
De nunca olhar pra trás
Esteja longe ou perto.
Areias que falam coisas estranhas
Vivem murmurando...
Dunas que se avistam de longe,
Os ventos ficam invocando.
Vidas remotas de impaciência
Querem mudar pela ação do vento.
Sem consolo, sem sentido...
Quanto mais se muda maior é tormento.
Aqui o mais poderoso guerreiro
É atroz!
No oriente fica esculpido
O mesmo que se dardeja.
Não vive queimando a toa...
Seu amor que tanto ardia,
Brada solitário neste infinito
Em que o sol não me perdoa.
Vivo marcado na solidão
Dos seus eflúvios e com esta dor.
Caminho feito de areias...
Deserto coração, desespero e amor.
De Magela
Perdoei o céu por ficar sozinho
Quando tanto precisei de ti.
Gritei aos ventos
No mais ermo deserto.
Deixou-me, o amor este olhar tenaz...
Sem noção alguma
De nunca olhar pra trás
Esteja longe ou perto.
Areias que falam coisas estranhas
Vivem murmurando...
Dunas que se avistam de longe,
Os ventos ficam invocando.
Vidas remotas de impaciência
Querem mudar pela ação do vento.
Sem consolo, sem sentido...
Quanto mais se muda maior é tormento.
Aqui o mais poderoso guerreiro
É atroz!
No oriente fica esculpido
O mesmo que se dardeja.
Não vive queimando a toa...
Seu amor que tanto ardia,
Brada solitário neste infinito
Em que o sol não me perdoa.
Vivo marcado na solidão
Dos seus eflúvios e com esta dor.
Caminho feito de areias...
Deserto coração, desespero e amor.
De Magela